quarta-feira, 31 de julho de 2013

Meditação da Mulher Perdidos e achados




Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida. Lucas 15:6

Você diria que sou uma perdedora. Eu perco (ou coloco em lugar errado) as chaves do carro, chaves da casa, chaves da caixa postal, cartas, endereços. Bem, você imagina o quadro. Já houve uma ou duas ocasiões em que julguei ter perdido (ou posto em lugar errado!) um dos meus filhos.

Quando Teddy ainda era bem pequeno, tinha a inclinação de se distanciar se eu virasse as costas, mas na verdade nunca se perdeu. Seu irmão, Tim, certa vez desapareceu das minhas vistas por um breve momento, numa pequena área comercial, mas estava simplesmente na outra extremidade da calçada. Seria muito mais perigoso que uma criança fizesse isso hoje, mas não era seguro nem mesmo naquela época.

Então, houve uma ocasião em que Tim se perdeu na igreja. Ele tinha uns quatro anos de idade, e eu o havia deixado, com tranquilidade, em sua sala do jardim da infância da Escola Sabatina, enquanto Teddy ia ao seu próprio departamento e eu, para a classe dos adultos. Meu esposo, Ted, visitava outra igreja naquele fim de semana.

Quando, depois da classe, voltei a fim de buscar as crianças para o culto, não vi Tim em lugar nenhum. A igreja, muito antiga, possuía umas 80 salas, como disse alguém, e embora eu nunca as houvesse contado, cria que era verdade. Algumas eram quase como cubículos, espalhados em diferentes níveis. Ao tentar localizar um garoto pequenino, percebi que havia muitos cantinhos e frestas que uma criança com gosto por aventuras, como Tim, se encantaria em explorar. Subindo e descendo escadas, entrando e saindo, sem resultado, comecei a ficar apavorada. Por fim, em desespero, espiei para dentro da nave da igreja. Ali estava ele, sentado quietinho no banco da primeira fila, sem consciência nenhuma de minha agitação. Não estava perdido na igreja, afinal.

Infelizmente, é possível estar perdido dentro da igreja, bem como perder-se fora dela. Ter o nome no rol de membros não é suficiente. Assistir aos cultos de maneira assídua não é o bastante. Participar de todas as atividades não é suficiente. Devolver o dízimo e dar generosas ofertas não basta. Importantes como sejam essas coisas, nada do que fazemos compra a salvação; ela deve vir mediante um relacionamento com nosso Senhor e Salvador Jesus, o imaculado Filho de Deus. “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Quero ser encontrada na igreja. E você?

Mary Jane Graves





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