sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Meditação da Mulher : Rags, a gata




O Senhor, o seu Deus, está em seu meio, poderoso para salvar. Ele Se regozijará em você; com o Seu amor a renovará,
Ele Se regozijará em você com brados de alegria. Sofonias 3:17

No verão de 2009, nos mudamos para uma linda casa aninhada num terreno de 11 acres, nas colinas do planalto de Tennessee. No dia em que assinamos os documentos e recebemos as chaves da casa, fomos diretamente para lá. Ao entrarmos e estacionarmos em frente à garagem, um gatinho passou pela abertura do bueiro e fugiu. Não o vimos mais até o início de dezembro.

Voltou já como uma gata grande, com longo pelo cinza, peito e patas brancas. Parecia um tanto enlameada e sentimos pena dela, de modo que colocamos no alpendre um pouco da ração do cachorro e uma tigela com água para ela. A gata continuou vindo todos os dias, mas não permitia que nos aproximássemos. Quando abríamos a porta, ela pulava para fora do alpendre, e assim colocávamos a comida ali e entrávamos na casa. Então ela voltava para comer. Isso continuou durante toda a semana. Quando fizemos as compras de mercado na sexta-feira, compramos um saco de ração para gatos e demos a ela o nome de Rags. Alguém me disse que eu devia manusear a ração antes de colocá-la na tigela, para que a gata sentisse meu cheiro.

Depois de várias semanas, Rags permitiu que eu ficasse no alpendre, a alguns metros de distância enquanto ela comia, o tempo todo de olho em mim. Se eu fizesse o menor movimento, ela saía correndo. Enquanto eu lhe falava suavemente, ela me observava. Aos poucos, dia após dia, eu empurrava a cadeira para mais perto das tigelas de comida e água. Semanas transcorreram, enquanto continuávamos tentando chegar mais perto de Rags. Então, um dia, notamos que ela parecia gorda. Estaríamos dando comida demais ou ela seria mamãe?

Fiquei tão emocionada no dia em que ela, finalmente, permitiu que eu a acariciasse! Agora, Rags deixa que eu a afague mesmo quando não está comendo. Naturalmente, isso ainda acontece de acordo com as condições que ela estipula, mas sinto que, por fim, a convencemos de que não representamos perigo. Rags teve os filhotes ontem à noite, em algum lugar do bosque. Ela veio hoje de manhã para comer e depois voltou às suas crias.

Ficamos alegres quando um animal não domesticado permite que nos tornemos amigos. Imagine só como Deus Se regozija quando um dos Seus filhos “selvagens” se rende ao Seu amor e aceita o Seu toque gentil! Mal posso esperar para vê-Lo face a face e curvar-me aos Seus pés em reverente adoração!


Célia Mejia Cruz





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