quinta-feira, 16 de abril de 2015

O Ajuste da Segunda Mensagem Angélica – 1

Um segundo anjo seguiu o primeiro, dizendo: – Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela embriagou todos os povos, dando-lhes o seu vinho, o vinho forte da sua terrível imoralidade! Apocalipse 14:8, NTLH

Até que ponto os adventistas do sétimo dia devem cooperar com outras denominações cristãs? A igreja e seus membros devem participar de projetos sociais com outras denominações? Caso sim, por quê?

Tais perguntas são importantes. Afinal, nossos primeiros companheiros de fé não ensinavam que todas as outras igrejas fazem parte da Babilônia caída de Apocalipse 14:8 e 18:1-4?

É certo que sim. E por causa desse ensino, o adventismo ainda enfrenta tensão em vários subgrupos quanto à problemática da cooperação com outros cristãos. Felizmente, a história do adventismo lança bastante luz sobre o tema da queda da Babilônia e sobre as questões relacionadas a isso.

Conforme observamos antes, as primeiras interpretações adventistas acerca da Babilônia já existiam bem antes do nascimento do adventismo do sétimo dia. Observamos que Charles Fitch abriu caminho para o conceito milerita quando começou a proclamar a queda da Babilônia, no verão de 1843. Para Fitch, a Babilônia era formada tanto por católicos romanos quanto por protestantes que rejeitavam os ensinos da Bíblia sobre o segundo advento.

Tiago White ratificou a compreensão básica em 1859, ao escrever: “Sem hesitar, aplicamos o título de Babilônia do Apocalipse a todo o cristianismo corrupto.” A corrupção envolvia queda moral e a mistura de ensinos cristãos com filosofias não cristãs, por exemplo, a imortalidade da alma, que deixava as igrejas sem defesa contra o espiritualismo. Em suma, Babilônia representava as igrejas confusas.
Entretanto, com a passagem do tempo, os adventistas guardadores do sábado, no início dos anos 1850, começaram a perceber que as denominações fiéis ao domingo não se encontravam erradas em muitas áreas de seu ensino e de sua prática. O mundo não era tão preto no branco quanto haviam pensado a princípio. Tais pensamentos os colocaram em um caminho que levaria a mais discernimento no tocante às consequências da segunda mensagem angélica.

Ajuda-nos, Pai, a manter os olhos abertos para o bem que há nos outros, até mesmo naqueles que estão confusos em seu sistema de crenças.



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