Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço,é bom lembrar que a vida é cheia de mudanças. Às vezes elas são dolorosas, outras vezes são lindas, mas na maioria das vezes, são ambas as coisas!! Isto somente torna-me uma pessoa melhor a cada dia, pois o amadurecimento chega e com ele são amenizados alguns defeitos obtidos com os anos...
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Meditação Matinal : A GAROTA QUE NINGUÉM QUERIA
À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a entregou a Jacó. Gênesis 29:23
O texto hebraico diz que Raquel, além de bela, tinha um porte formoso. Lia, a filha mais velha, porém, “tinha os olhos baços” (Gn 29:17). Literalmente, “olhos caídos”, “sem brilho” ou “fracos”. Alguns têm assumido que sua visão era deficiente. A passagem, contudo, não diz que Lia tinha olhos deficientes, mas Raquel podia ver bem. O texto diz que Lia tinha olhos fracos, mas Raquel era bela. O ponto da narrativa é claro: Lia era particularmente sem atrativos e teve que sobreviver à sombra de sua fascinante irmã.
Provavelmente, seu pai sabia que nenhum homem jamais iria casar-se com ela ou oferecer-lhe um dote financeiro por essa garota. Por anos, ele deve ter imaginado o que faria com essa filha. Finalmente, ele encontrou a solução para o problema. Labão viu a oportunidade na paixão de Jacó por Raquel. Mas o que isso significou para a filha mais velha? Lia aparece como a filha que o pai não desejava e se torna a esposa que o marido não queria.
Em seu coração, ela estabelece um plano desesperado para ganhar a afeição do marido, emocionalmente distante dela. Os últimos versos do capítulo 29 do livro de Gênesis estão entre os mais pungentes da história bíblica: “Vendo o Senhor que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril” (v. 31). Ao dar à luz os primeiros filhos, Lia desejava que o marido a amasse. Ela disse: “Soube o Senhor que [eu] era preterida” (v. 33). Também afirmou: “Agora, finalmente, meu marido se apegará a mim” (v. 34, NVI). Lia havia colocado todas as esperanças e os sonhos em seu marido. Sua identidade perdera-se nele, julgando que os filhos o aproximariam dela. Contudo, vê-lo cada dia nos braços daquela em cuja sombra ela vivera era como um golpe novo numa ferida antiga. Cada filho parecia empurrá-la mais fundo no inferno de sua solidão.
Por fim, Lia desvia o foco de suas atenções com a concepção de Judá, de cuja linhagem viria o Messias. Ela não está mais fixada no marido: “Esta vez louvarei o Senhor” (v. 35). Ela usa o nome Yahweh, o Deus pessoal da graça. Não faz nenhuma referência ao marido ou aos filhos, como anteriormente. Ela entregara os mais profundos desejos de seu coração nas mãos do Senhor. Labão e Jacó haviam roubado sua vida, mas agora ela a recebe de volta. O que você pode aprender com Lia?
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